São Paulo, 25 de março de 2024 – No próximo dia 13 de abril estreia no Teatro Bradesco o espetáculo O Barbeiro de Sevilha, obra-prima de Gioachino Rossini. Além dos 11 artistas protagonistas, estarão no palco 28 membros do coral (20 cantores e oito figurantes). O que pouca gente sabe é que todos eles são voluntários, integrantes do Coral da Cidade de São Paulo, um projeto comunitário UNIOPERA, inspirado no modelo da “Wiener Singverein” (União Vienense de Canto).
O canto coral é o DNA da companhia. Desde sua fundação, em 2002, mais de 2 mil pessoas já tomaram parte do grupo e de seus cursos de teoria musical, solfejo e técnica vocal, oferecidos gratuitamente para participantes de todas as idades, profissões e interesses.
Marco Herreira no camarim de Requiem (2023)
Foi também através das redes sociais que Cristyell Aranda conheceu a UNIOPERA. Recém-chegado a São Paulo, vindo de Recife após imigrar da Nicarágua, o médico encontrou no coral uma forma de fazer uma pausa para o corpo e a mente. “Eu já cantava no meu país e quis continuar essa atividade quando saí de lá. Desde pequeno eu me interesso por música; ouvia uma rádio que só tocava música erudita e as pessoas estranhavam”, conta. “Nunca pensei que cantaria em uma ópera. As músicas de O Barbeiro de Sevilha não são simples como parecem, exigem técnica. É mais fácil fazer a plateia chorar e sentir raiva do que fazer rir. Vou ter que explorar meu carisma”, brinca.
Cristyell Aranda com o figurino de La Traviata (2023)
Moacir Silva é figurinha carimbada nas apresentações da UNIOPERA. Começou em 2011 e, desde então, esteve em todos os espetáculos com participação de coro. “Fazer parte de um grupo de música mudou a minha vida, me deu cultura e apoio. Só mesmo o coral para erguer minha cabeça na volta da pandemia”, diz. “Cantar não é hobby, é uma responsabilidade muito grande. Não faço só para mim, mas também para que a plateia possa transformar a sua vida também. A UNIOPERA me levou além de tudo o que eu pensei.”
Moacir Silva, minutos antes de entrar em cena em Carmen (2023)
Sobre a UNIOPERA
A UNIOPERA (Associação Coral da Cidade de São Paulo) é uma entidade não-governamental sem fins lucrativos dedicada à difusão da ópera, da música de concerto e do canto coral. São mais de 20 anos de tradição, realizando montagens nas principais salas de espetáculo no estado de São Paulo. Desde 2016 realiza regularmente temporadas de concertos sinfônicos e óperas no Teatro Bradesco, em São Paulo.
A entidade, constituída juridicamente desde 2009, possui atualmente centenas de associados e participantes de suas atividades artísticas e formativas.
A UNIOPERA é pioneira em produções independentes na área da música de concerto e ópera, e realiza espetáculos de grande porte fora do circuito estatal, com a participação voluntária por meio de um coral comunitário, inspirado no modelo da “Wiener Singverein” (União Vienense de Canto).
Serviço:
O Barbeiro de Sevilha narra as trapalhadas do barbeiro Figaro para ajudar seu amigo, o Conde Almaviva, a conquistar o coração da doce Rosina e libertá-la dos desmandos de seu tutor, o Dr. Bartolo.
Coral da Cidade de São Paulo/UNIOPERA
Orquestra Acadêmica de São Paulo/UNIOPERA
Rodolfo García Vázquez – Direção cênica
Amanda Pilla B. – Figurinos
Priscila Soares – Cenários
Guilherme Bonfanti – Iluminação
Luciano Camargo – Regência
Teatro Bradesco São Paulo
Shopping Bourbon – R. Palestra Itália, 500 – Perdizes – São Paulo
Dias 13, 14, 20 e 21 de abril, às 16h
Dias 16, 17, 18 e 19 de abril, às 20h
Classificação indicativa etária: Livre
Duração: 180 minutos (com intervalo)
Elenco:
Rodolfo Giugliani e Sebastião Teixeira (Figaro)
Jabez Lima e Rafael Ribeiro (Conde Almaviva)
Lara Cavalcanti e Marcela Vidra (Rosina)
Fellipe Oliveira e Márcio Marangon (Dr. Bartolo)
Flavio Borges (D. Basilio)
Gabriela Bueno (Berta)
Ronaldo Mariconi (Fiorello)
Realização: Associação Coral da Cidade de São Paulo/UNIOPERA
Informações para a imprensa:
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