Plateia será conduzida pela performance de músicos experientes, sob a regência do maestro Luciano Camargo
São Paulo, 19 de março de 2024 – Onze protagonistas, entre tenores, barítonos e mezzo-sopranos, se revezarão na montagem UNIOPERA de O Barbeiro de Sevilha, que estreia no dia 13 de abril, no Teatro Bradesco. Cantores de várias gerações darão vida aos famosos personagens da ópera de Gioachino Rossini.
O premiado barítono Sebastião Teixeira, um dos maiores intérpretes de Carlos Gomes e duas vezes vencedor do APCA como melhor cantor erudito, será Figaro. Esta será a terceira vez que ele dará vida ao personagem. “Eu me sinto uma criança, muito feliz. Este será meu último Figaro e farei com muita garra!”, afirma Teixeira.
O cantor fala sobre a diferença entre a primeira encenação, em 1992, e esta. “Estou muito feliz por estar dividindo a produção com pessoas mais jovens, que têm uma formação diferente da minha. Sou de uma época em que a tradição era banda de música e coral. O que aprendi foi na prática, e ver que essa nova geração está se formando em música e canto, alguns deles no exterior, é muito interessante.”
São Paulo, 28 de março de 2024 – No dia 13 de abril, estreia no Teatro Bradesco a ópera O Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini. Mais de 70 artistas se revezarão no palco para contar a história de amor de Rosina e Conde Almaviva, ajudados pelo icônico personagem Figaro. Essa obra-prima musical, uma das mais conhecidas no mundo, é leve para quem a ouve, mas precisa de atenção redobrada dos músicos que a executam. E nessa montagem UNIOPERA, essa missão estará nas mãos da experiente Orquestra Acadêmica de São Paulo, sob a regência do maestro Luciano Camargo.
De iniciativa independente e não-governamental, a Orquestra é a marca registrada da UNIOPERA. Fundada em 2003 por Camargo e pelo violinista Kleberson Buzo, já realizou centenas de concertos desde então.
O grupo profissional foi criado para a pesquisa em performance da música sinfônica e desde o início de suas atividades dedicou-se também ao repertório vocal-sinfônico, atuando continuamente em conjunto com o Coral da Cidade de São Paulo, executando as principais obras do repertório para coral e orquestra, com a participação de renomados solistas.
Desde 2009, a orquestra é mantida pela Associação Coral da Cidade de São Paulo, tendo a oportunidade de participar de concertos e montagens operísticas nos principais palcos da cidade, além de oferecer concertos gratuitos em regiões da periferia da cidade, em especial no Teatro Carlos Zara (CEU Butantã).
Desde então são apresentados os principais títulos operísticos em montagens completas, como Carmen de Bizet, A Flauta Mágica de Mozart, La bohème de Puccini e La traviata de Verdi e, agora, O Barbeiro de Sevilha de Rossini, quando 35 músicos estarão no palco.
Conheça alguns deles:
Kleberson Buzo
É spalla da Orquestra Acadêmica de São Paulo desde 2003 e vai executar O Barbeiro de Sevilha pela primeira vez. Como em todos os processos de preparação de um concerto, vai dar atenção especial ao ajuste da sonoridade e sincronia do conjunto musical e cênico. Buzo também é membro das orquestras Brasil Jazz Sinfônica e da Sinfônica da Unicamp. Nesses mais de 20 anos junto à UNIOPERA, esteve na maioria dos concertos e espetáculos da Orquestra, muitas vezes também como solista e algumas como condutor. “É um prazer enorme fazer parte desse grupo.”
Vitor Ferreira Neves
Participa da orquestra desde a sua fundação, há duas décadas. O trompetista vai executar esta obra completa pela primeira vez e está atento às transposições (mudança da altura de uma nota ou coleção de notas, por um intervalo constante). “Requer muita atenção e concentração”, diz. Mas certamente este não será um problema para esse experiente músico, que já foi solista à frente de várias orquestras no Brasil e fora do país.
Marcel Balciunas
Percussionista e timpanista, Balciunas atua junto à UNIOPERA há cerca de 10 anos. Já se apresentou em vários concertos sinfônicos como Carmina Burana e 9ª Sinfonia de Beethoven, assim como as óperas A Flauta Mágica de Mozart, La Traviata de Verdi e Carmen de Bizet. “Fiquei muito feliz com a oportunidade de poder tocar essa obra, que é uma das mais famosas óperas cômicas, e ainda mais sabendo da qualidade da orquestra, coro, solistas e direção cênica. Entregará uma experiência magnífica para o público.” Para Balciunas, a dificuldade não está na execução. “É trazer o contexto musical da época para uma execução mais fidedigna do meu instrumento, que requer não apenas o estudo da partitura em si, mas de um levantamento histórico da obra para entender melhor como foi proposto pelo compositor.”
Denise Ferrari
A musicista conheceu a UNIOPERA assim que voltou dos estudos em Münster (Alemanha), onde viveu por três anos. Desde então, participou das montagens de óperas e concertos, o último deles foi La Stravaganza, de Vivaldi, encenado em fevereiro último. “Para mim é sempre uma alegria participar dessas produções. Eu adoro tocar ópera e O Barbeiro de Sevilha é, sem dúvida, uma das minhas preferidas! Uma obra muito divertida, caricata, a música é lindíssima. Estou muito feliz!” Para a violoncelista, a maior dificuldade da obra é seu o caráter “buffo” (divertido). “A música é muito ligeira e exige da orquestra agilidade nas articulações e reações muito precisas, para estarmos sempre juntos com as coloraturas dificílimas dos cantores. Rossini é assim. É sempre um desafio mostrar toda essa leveza e graça em uma música tecnicamente tão complexa.”
Amarildo Nascimento
Este experiente trompetista é mais um parceiro de longa data da UNIOPERA. Está junto com a Orquestra há mais de 20 anos e se apresentou em praticamente todos os espetáculos da companhia. “Eu me senti lisonjeado pelo convite e honrado por tocar com o maestro Luciano Camargo em mais este projeto.” Para O Barbeiro de Sevilha, Nascimento ficará atento à contagem dos compassos de espera e à concentração. O músico é solista, recitalista , camerista, professor de trompete, professor de música de câmara e ministra masterclasses para trompetistas e instrumentos de metal em geral.
A UNIOPERA (Associação Coral da Cidade de São Paulo) é uma entidade não-governamental sem fins lucrativos dedicada à difusão da ópera, da música de concerto e do canto coral. São mais de 20 anos de tradição, realizando montagens nas principais salas de espetáculo no estado de São Paulo. Desde 2016 realiza regularmente temporadas de concertos sinfônicos e óperas no Teatro Bradesco, em São Paulo.
A entidade, constituída juridicamente desde 2009, possui atualmente centenas de associados e participantes de suas atividades artísticas e formativas.
A UNIOPERA é pioneira em produções independentes na área da música de concerto e ópera, e realiza espetáculos de grande porte fora do circuito estatal, com a participação voluntária por meio de um coral comunitário, inspirado no modelo da “Wiener Singverein” (União Vienense de Canto).
Serviço:
O Barbeiro de Sevilha narra as trapalhadas do barbeiro Figaro para ajudar seu amigo, o Conde Almaviva, a conquistar o coração da doce Rosina e libertá-la dos desmandos de seu tutor, o Dr. Bartolo.
Coral da Cidade de São Paulo/UNIOPERA
Orquestra Acadêmica de São Paulo/UNIOPERA
Rodolfo García Vázquez – Direção cênica
Amanda Pilla B. – Figurinos
Priscila Soares – Cenários
Guilherme Bonfanti – Iluminação
Luciano Camargo – Regência
Teatro Bradesco São Paulo
Shopping Bourbon – R. Palestra Itália, 500 – Perdizes – São Paulo
Dias 13, 14, 20 e 21 de abril, às 16h
Dias 16, 17, 18 e 19 de abril, às 20h
Classificação indicativa etária: Livre
Duração: 180 minutos (com intervalo)
Elenco:
Rodolfo Giugliani e Sebastião Teixeira (Figaro)
Jabez Lima e Rafael Ribeiro (Conde Almaviva)
Lara Cavalcanti e Marcela Vidra (Rosina)
Fellipe Oliveira e Márcio Marangon (Dr. Bartolo)
Flavio Borges (D. Basilio)
Gabriela Bueno (Berta)
Ronaldo Mariconi (Fiorello)
Realização: Associação Coral da Cidade de São Paulo/UNIOPERA
Informações para a imprensa:
Convescote Comunicação | Patrícia Galindo
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