Wolfgang Amadeus Mozart
A FLAUTA MÁGICA
(Die Zauberflöte KV 620)
CORAL E ORQUESTRA
CIA. UNIOPERA
Solistas
Pamina – Isabella Luchi(2, 5, 7, 9 e 10) / Giulia Moura(3, 6, 8)
Tamino – Rafael Ribeiro (2, 5, 7, 9 e 10) / Vinicius Cestari (3, 6, 8)
Papageno – Calebe Faria (2, 5, 7, 9 e 10) / Isaque Oliveira (3, 6, 8)
Rainha da Noite – Jéssica Leão
Sarastro – Flávio Borges (2, 3, 5, 6, 7 e 8) / Laerte Késsimos (9, 10)
Papagena – Yohana Granatta
As Três Damas – Caroline Raquel – Marcela Vidra – Gabriela Bueno
Os Três Gênios – Thainá Biasi – Mosielly Oriente – Bruno Costa
Monostatos – Felipe Vidal
Arauto – Marcus Ouros
Sacerdotes – Oady Lohan – Marcos Toshio Fujimoto – Ronaldo Mariconi
Narrador – Hélio Toste (9, 10)
Direção cênica: Rodolfo García Vázquez
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Cenários: Priscila Soares
Produção de figurinos: Amanda Pilla B. e Samantha Macedo
Maquiagem: Ana Paula Costa
Direção musical e regência: Luciano Camargo
(Professor do Instituto de Artes da UNESP)
ATO I
Em meio a uma tempestade, o príncipe Tamino é perseguido por uma gigantesca cobra. Sem conseguir vencê-la, cai desacordado. As Três Damas, guardiãs da Rainha da Noite, chegam para salvá-lo, matando a serpente. Elas exaltam a beleza de Tamino e saem para reportar o acontecimento à Rainha da Noite. Surge Papageno, o passarinheiro trapalhão, cantando suas aventuras, quando se depara com a cobra morta e é interpelado por Tamino, para quem mente, dizendo ter ele mesmo matado a cobra. As Três Damas trancam a boca de Papageno por causa de sua mentira, e mostram uma imagem de Pamina – a filha da Rainha da Noite que fora raptada – a Tamino, que se apaixona por ela. A Rainha da Noite clama a Tamino que liberte Pamina,oferecendo-a em casamento como recompensa. Saindo à procura da princesa, Tamino encontra Papageno e lamenta a tranca em sua boca. As Três Damas surgem para tirá-lo do castigo, determinando que ele seja o guia de Tamino em sua jornada para libertar Pamina das mãos de Sarastro, entregando uma flauta mágica para o príncipe e sinos mágicos para Papageno. Monostatos, um servo obsceno e impiedoso, mantém Pamina presa, assediando-a insistentemente. Papageno, desavisado, encontra Monostatos que, apavorado, sai correndo. Pamina e Papageno cantam a esperança de encontrarem os seus amores. Guiado pelos Três Gênios, Tamino chega às portas do Templo de Ísis, onde é recebido por um Arauto. Em seu diálogo, aos poucos Tamino percebe que Sarastro não parece ser o vilão descrito pela Rainha da Noite, mas sim um mestre de grande sabedoria. Pamina e Papageno continuam sua busca por Tamino, quando são novamente flagrados por Monostatos, que ordena a prisão de ambos. Quando os escravos se aproximam, Papageno toca os sinos mágicos e faz com que todos saiam enfeitiçados pela música. Entretanto, logo em seguida são surpreendidos pela chegada de Sarastro. Pamina confessa que tentava fugir por ter sido assediada pelo cruel Monostatos. Sarastro mostra sua benevolência, explicando que fora a maldade da Rainha da Noite que fez com que ele a mantivesse presa, para que ela alcançasse a virtude e a sabedoria. Monostatos agora traz Tamino, e é repreendido e castigado por Sarastro devido ao tratamento dado a Pamina. Para a alegria de todos, Tamino e Papageno são levados ao
templo para serem consagrados à Ordem de Ísis.
Intervalo
ATO II
Inicia-se uma cerimônia no Templo. Os sacerdotes preparam a consagração de Tamino e Papageno, que devem passar pelas provações para serem aceitos na Ordem de Ísis. A primeira provação é justamente ficarem calados – uma prova dificílima para Papageno e, principalmente, para Tamino, quando Pamina fica desolada ao tentar falar com ele, sem que ele possa responder a ela. A Rainha da Noite encontra Pamina e exige que ela mate Sarastro, ameaçando banir a filha caso ela não cumpra sua determinação. A princesa, apavorada, encontra-se com Sarastro, que proclama a soberania do amor e da virtude. Papageno é interpelado por uma mulher estranha e repugnante, que alega ser sua namorada. Apavorado, ele tenta fugir dela a todo custo, quando os Três Gênios mais uma vez indicam o caminho que devem seguir. Nesse momento, Pamina encontra Tamino e fica
desolada, por seu amado não lhe dirigir nenhuma palavra. Mais uma vez se reúnem os sacerdotes, e Sarastro anuncia que o casal terá um destino feliz se passarem pelas provações, separando-os. Papageno só pensa em ter uma namorada, quando mais uma vez surge a velha, obrigando-o a recebê-la. Atordoado, Papageno fica resignado, quando repentinamente percebe que aquela mulher era, na verdade, a sua linda namorada Papagena. Mas ele ainda não pode ficar com ela: o Arauto anuncia que ele deve terminar as provas para a consagração. Separada de Tamino, Pamina fica desolada e tenta tirar a própria vida, mas é impedida pelos Três Gênios que anunciam o amor do príncipe, convencendo Pamina a lutar. Surgem então dois misteriosos homens de armadura que
anunciam as provas – Pamina conduzirá Tamino através do fogo e da água, e será consagrada junto com ele – concluindo a travessia com o auxílio de sua flauta mágica. O Coro proclama a vitória dos jovens, chamando-os para o interior do Templo. Enquanto isso, Papageno está desolado com a perda de sua namorada Papagena, e pensa em tirar a própria vida. Mais uma vez os Três Gênios intervêm, dizendo que os sinos mágicos podem trazer Papagena de volta. Tocando os sinos, Papageno encontra Papagena e celebra a alegria do amor. De repente, a Rainha da Noite, junto com as Três Damas, trama uma última emboscada ao Templo para a destruição de Sarastro, agora com o auxílio do revoltado Monostatos, mas seu intento é destruído pelo poder das luzes de Sarastro, que
os lança para as profundezas obscuras. Com a consagração de Tamino e Pamina e a queda da Rainha da Noite, Pamina é então coroada como a nova Rainha das Luzes.
ORQUESTRA ACADÊMICA DE SÃO PAULO / CIA. UNIOPERA
Desde 2003
Diretor artístico
Luciano Camargo
Regente assistente
Jorge Sarmientos Filho
Violinos
Kleberson Buzo (spalla)
Graziela Fortunato (chefe de naipe)
Alessandro Figueiredo
Amanda Mathias
Ana Paula Eloi
André Viana
Fernanda Garcia
Jair Guarnieri
Renan Barbosa
Renan Gonçalves
Tiago Paganini
Violas
Davi Caverni (chefe de naipe)
Diogo Guimarães
Letícia Camargo
Victor Ribeiro
Violoncelo
Denise Ferrari (chefe de naipe)
Gustavo Lessa
Aquilino Camacho
Contrabaixo
Thiago Hessel (chefe de naipe)
Cleber Castro
Flautas
Marco André B. Santo
Filipe Castro
Oboés
Lucas Crispim
Renato Salles
Clarinetes
Leirson Maciel
Thiago Sandoval
Fagotes
Erick Ariga
Clarissa Oropallo
Trompas
Vitor Ferreira Neves
Danilo Silles
Trompetes
Amarildo Nascimento
Michel Machado
Trombones
Leandro Conte Febras
Agnaldo Gonçalves
Marcos Henrique
Tímpanos e percussão
Marcel Balciunas
CORAL DA CIDADE DE SÃO PAULO / CIA. UNIOPERA
Desde 2002
Presidente de Honra
Luciano Camargo
Preparador Vocal e Patrono Artístico
Francisco Campos Neto
Sopranos
Alessandra Érica Gomes
Aline Mosielly B. Oriente (monitor)
Ana Maria Simões Moura
Carolina Carrer
Federica Melica
Gheisa Tibério Cardoso
Inês Andrade Moutinho
Ingrid Varella de Souza
Izadora da SIlva Santos
Joya E. Menezes Correia-Deur
Juliana Lemos Albero
Karen Feldman
Katherine Zuliani Scaliaris
Maria Luísa Claudino F. Costa
Mariane Satomi Yoshigaye
Mariza Leoni Magalhães Gomes
Meire Regina Cidade
Miriam Perazzio
Valéria Batista da Costa
Contraltos
Adriana Madalena dos Reis
Adriana Souza Dias
Aline dos Santos Silva
Fátima Aparecida Oliveira Silva
Jania Maria M E D´Amario
Kaliny Aquino Menezes da Silva
Lívia Keila Mund Susemihl
Luciana Visconti Domingos
Luiza Biondi (chefe de naipe)
Sílvia Jorgina Cassilha
Sonia Maria Policarpo
Suzana Cunha
Walkyria C. Bombonato
Tenores
Alexsander Agostinho Ribas
Andre Schimith
Carlos E. de Castro S. Carreira
Cassiano Ribas
Cosme Ford
Daniel Sá
Fábio Andrade
Herbert Viertel Soares
Johann Augusto Ferraz Devidé
Moacir Bezerra da Silva
Oady Lohan A. Silva (monitor)
Padua Fernandes
Ricardo J. Francischetti Garcia
Wadia Lawand
Wagner Colzatto
Wilton Alves de Souza
Yener Cristyell Valle Aranda
Baixos
Davi Rocillo
Ismael Ares
Linardi Abbamante
Lucio Rodolfo Rosa
Marcelo Alexandre B. Grazzini
Marco Antonio Herreira
Marcos Toshio Fujimoto
Marcus Ouros
Reginaldo Braga Lucas
Ronaldo Francisco Mariconi
Tomislav Correia-Deur
Waldir Barbosa Silva
Patronos Associação Coral da Cidade de São Paulo
Adda Brito Malagodi
Affonso Risi Junior
Alex Castilho
Claudia Sibylle Dornbusch
Clayton Bispo
Cleusa Evangelista de Oliveira
Cristian Holovko
Eliane Becker
Fabio Andrade
Ivo Gobatto Junior
José Carlos Belfort Furia
José Roberto Correa
Joya E. Menezes Correia-Deur
Leny Barres Menta
Lívia Keila Mund Susemihl
Luciana Visconti Domingos
Maira Prioli Rodrigues
Mariana A. Rodrigues de Moraes
Newton Sant’Anna
Rosa Marina Avilla
Sandra Stech
Silvana Alves Passos de Paula
Silvia Jorgina Cassilha
Solange Cardoso
Tânia Maria Moraes
Teresinha Eunice dos Santos
Valdecir Rosa dos Santos
EQUIPE ARTÍSTICA E DE PRODUÇÃO
Direção cênica
Rodolfo García Vázquez
Assistentes de direção
Hugo Penaforte
João Alves
Samea Ghandour
Diretora de comunicação
Irani Celestino
Administração e finanças
Fábio Andrade
Produtor
Luiz Manuel
Assistente administrativo
Maxwell Inglese Denardi
Assessoria de projetos
Mariana Lopez
Assessoria de imprensa
Patricia Galindo
Fotografia
Andréa Camargo
Iluminação
Guilherme Bonfanti
Assistente de iluminação
Francisco Turbiani
Efeitos
Igor Beltrão
Programação e operação de Luz
Teo Possati
Produção de Figurinos
Amanda Pilla B.
Samantha Macedo
Produção e restauro de adereços
Débora Ferreira
Douglas Aguirre
Nina Moraes
Jezz
Maquiagem
Ana Paula Costa
Markus Vinicius da Costa
Cenografia
Priscila Soares
Contrarregragem
João Bento
Raíssa Milanelli
Coordenação de pintura
Criando Planos
Pintura
Camila Olivetti
Daniel Roque
Mariana Ribert
Paula Rosa
Samara Pavlova
Costura de cenografia
Ana Julia Rodrigues
Pablo Azevedo
Montagem de cenografia
Mario García Benitez
Luciano Camargo
Especialista no repertório vocal-sinfônico, Luciano Camargo tem se destacado na área operística dirigindo as produções de La bohème, A Flauta Mágica, Carmen, La Traviata e O Barbeiro de Sevilha no Teatro Bradesco. É formado em regência orquestral pela ECA-USP e mestre e doutor em música ela mesma instituição. Cursou aperfeiçoamento com Klaus Hövelmann e Peter Gülke em Freiburg (Alemanha) e Ira Levin (Brasil), tendo recebido também orientação de Roberto Tibiriçá, Roberto Duarte e Osvaldo Ferreira. Foi Diretor de Música Sacra da St. Peter und Paul Kirche Freiburg (Alemanha) de 2000 a 2002. Atuou frente a importantes orquestras brasileiras, sendo que desde 2003 é o Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Acadêmica de São Paulo e do Coral da Cidade de São Paulo, tendo realizado mais de 100 concertos, incluindo a montagem da ópera “Orfeu e Eurídice” de Gluck no Theatro São Pedro. Foi assistente do Maestro Ira Levin no I Festival Internacional de Brasília (2005) e um dos participantes selecionados para o II Prêmio OSESP de Regência Orquestral (2006). Em 2007 realizou estágio acadêmico em regência orquestral no Conservatório Estatal “Rimsky-Korsakov” de São Petersburgo (Rússia) na classe de Mikhail Kukushkin. Foi professor de regência e canto coral na Universidade Federal de Roraima entre 2017 e 2023, quando assumiu como professor efetivo no Instituto de Artes da UNESP em São Paulo.
www.coralsp.org.br
www.uniopera.org.br
Diretoria Executiva
Adda Brito Malagodi
Presidente
Inês Moutinho
Vice-presidente
Irani Celestino
Diretora de produção e comunicação
Fábio Andrade
Diretor administrativo e financeiro
Pádua Fernandes
Secretário Geral
Expediente
Luiz Manuel
Produtor
Maxwell Inglese Denardi
Assistente administrativo
Apoio cultural
BEARE
2024